domingo, 20 de dezembro de 2009

Gripe A

PhotobucketMeninas hoje o post é sobre um assunto muito falado nos ultimos tempos e que muito nos preocupa,a mim mais que nunca porque o meu filhote tem a gripe A neste momento e está de quarentena.Espero tirar as vossas dúvidas com estas informações visto terem sido importantissímas para mim faço questão de partilha-las com vocês.Beijinhos Kidas



O que é gripe A?


Trata-se de uma doença respiratória aguda, causada pelo vírus da gripe de tipo A. A taxa de mortalidade é, até à data, baixa e a doença demora entre 7 e 10 dias a desaparecer. Actualmente, há três subtipos: H1N1, H1N2 e H3N2. O surto, que surgiu em Abril de 2009 no México e nos Estados Unidos e se tem disseminado pelo Mundo, é causado por uma variante do H1N1.


Como se transmite?


Pode ser transmitido entre humanos. Contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da gripe. Entre humanos, a gripe A transmite-se como a gripe sazonal, através da tosse e espirros. O contágio pode também ocorrer ao tocar em objectos contaminados com o vírus e levar as mãos à boca ou nariz. Não se transmite pelo consumo de carne de porco ou seus derivados (por exemplo, chouriço). As elevadas temperaturas de cozedura eliminam o vírus.


Quais os sintomas?


São semelhantes aos da gripe sazonal, ou seja, febre, dores no corpo e de cabeça, dificuldades respiratórias, como tosse, espirros e nariz a pingar. Por vezes, causa perda de apetite, náuseas, vómitos e diarreia.


O que fazer se suspeitar que contraiu o vírus da gripe A?


Antes de se dirigir a um serviço de saúde, ligue de imediato para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) e siga as instruções. Esta encaminha o utente para os serviços adequados, de modo a salvaguardar a sua saúde e evitar o risco de contágio da infecção.


Como se diagnostica?


Qualquer centro de saúde ou hospital está apto a tratar casos suspeitos de gripe A. O diagnóstico é feito pela análise das secreções respiratórias ou sangue, mas apenas quando se justifica e não em todos os casos suspeitos como era habitual.


Qual o tratamento?


Tal como a gripe sazonal, a gripe A trata-se com analgésicos, repouso e muitos líquidos. Nalguns casos, os médicos podem prescrever antivíricos (Tamiflu ou Relenza). A maioria dos pacientes restabelece-se sem necessidade desses medicamentos. De nada serve tomar antibióticos, pois não têm efeito sobre o vírus. A vacina da gripe normal também não protege. Quem teve gripe A fica protegido contra o vírus e pode cuidar de alguém doente sem riscos.


Os antivíricos podem ser usados de forma preventiva?


Estes medicamentos podem ser usados como prevenção, se teve contacto próximo com alguém infectado. Contudo, deve falar primeiro com um médico, já que podem surgir efeitos secundários não negligenciáveis, além de o uso indiscriminado poder criar resistências ao mesmo pelo vírus. Em caso de necessidade, os hospitais têm reservas significativas de antivíricos.

Os medicamentos vendidos pela Net são desaconselhados, até porque nem sempre há garantias quanto à sua origem e qualidade.


Quem deve ser vacinado?


A vacina contra a gripe pandémica começou a ser administrada no País em Outubro. Desde então, foram vacinadas 96 mil pessoas. Os grupos prioritários incluem profissionais de saúde, grávidas no segundo e terceiro trimestre de gravidez com patologias associadas e detentores de funções consideradas essenciais, como funcionários de empresas de gás, electricidade, comunicações, segurança, saneamento e também da comunicação social, assim como titulares de órgãos de soberania.

No início de Novembro, teve início a vacinação de grávidas saudáveis no segundo e terceiro trimestre da gravidez. E, no dia 16 de Novembro, a campanha foi alargada ao grupo B, com prioridade para crianças entre 6 meses e 2 anos. A vacinação das crianças tem tido uma boa adesão, com 8 mil doses administradas em pouco mais de uma semana. Os doentes crónicos, com doença cardíaca, respiratória, imunodeprimidos, obesos e diabéticos, estão também incluídos nesta fase de vacinação.

A Agência Europeia do Medicamento (EMEA) e o INFARMED informam que devem ser administradas duas doses às crianças até aos 10 anos e aos doentes imunodeprimidos, com intervalo mínimo de 4 semanas. Aos restantes grupos (maiores de 10 anos e grávidas), uma dose da vacina é suficiente.

A vacina é administrada gratuitamente e apenas sob indicação do médico do SNS ou privado, que orientará o utente para uma unidade de saúde pública.


A vacina é segura?


Depois de a Organização Mundial de Saúde identificar a nova estirpe de vírus A(H1N1)v, as farmacêuticas converteram uma vacina pré-existente e substituíram a estirpe H5N1 pela H1N1. A Focetria (Novartis), a Pandemrix (GlaxoSmithKline) e a Celvapan (Baxter) são as vacinas actualmente disponíveis. Em Portugal, optou-se pela Pandemrix.

Segundo a experiência com vacinas de gripe sazonal, a inserção de uma nova estirpe na vacina não altera muito a eficácia ou o risco de efeitos secundários. O Comité de Medicamentos para Uso Humano da Agência Europeia de Medicamentos reconhece a sua qualidade e segurança. As vacinas são ferramentas importantes no combate a uma pandemia de gripe e reduzem os casos de doença e morte.

O Infarmed, autoridade nacional do medicamento e produtos de saúde, informa que a Agência Europeia do Medicamento (EMEA) analisou os dados mais recentes sobre as vacinas contra a gripe pandémica H1N1, aprovadas por aquela agência (Celvapan, Focetria e Pandemrix) e conclui que o perfil benefício/risco mantém-se positivo. Estas autoridades continuam a monitorizar a segurança das vacinas contra a gripe pandémica H1N1.

Até ao momento, os efeitos adversos reportados são, na sua maioria, ligeiros (febre, náuseas, cefaleias, reacções alérgicas) e confirmam a segurança esperada.


Como evitar o contágio?


Perante sintomas gripais, evite a transmissão de microrganismos:

•lave frequentemente as mãos durante, pelo menos, 20 segundos, com água e sabão, sobretudo depois de espirrar ou tossir;
•cubra a boca e nariz quando espirrar ou tossir, de preferência, com um lenço de papel;
•evite levar as mãos aos olhos, boca e nariz;
•utilize lenços de papel e deite-os fora, em sacos de plástico fechados;
•limpe superfícies sujeitas a contacto manual (como maçanetas das portas) com um produto de limpeza comum;
•se estiver num país onde existe um surto, evite locais com grande afluência, como centros comerciais, e o contacto com doentes. Ligue para as linhas telefónicas de aconselhamento ou dirija-se aos serviços de saúde locais, se tiver febre alta e sintomas gripais (tosse seca, dores no corpo e de cabeça, falta de ar, vómitos e diarreia).

Qual a melhor forma de lavar as mãos?


A medida mais eficaz é lavar com água e sabão durante, pelo menos, 20 segundos. Faça-o com regularidade, sobretudo antes e depois das refeições ou manusear alimentos, após ir à casa de banho, tossir, espirrar, assoar o nariz ou mexer em lenços usados, ao iniciar e terminar o dia de trabalho e ao chegar a casa. Quando não for possível e desde que as mãos não estejam visivelmente sujas, pode usar uma solução desinfectante.


Devo desinfectar regularmente as mãos com produtos à base de álcool?


Em casa, é suficiente manter a higiene das mãos com água e sabão. Na rua, se não encontrar um local para lavar as mãos e desde que não estejam visivelmente sujas, pode usar toalhetes descartáveis, soluções e gel de base alcoólica, à venda nas farmácias e supermercados.

Para ser eficaz, o produto deve conter acima de 60% de álcool. Regra geral, os géis são menos eficazes do que os sprays, devido à menor capacidade em libertar esta substância. Ou seja, para um gel ter a mesma eficácia de um spray, deve conter mais álcool. Muitos toalhetes impregnados com álcool não são recomendados, devido à baixa concentração.

Com as mãos secas, retire a quantidade suficiente, aplique na palma e esfregue para cobrir toda a superfície das mãos e dedos, até evaporar.

Evite o uso desnecessário de soluções à base de álcool: secam a pele e podem provocar reacções alérgicas ou sensibilidade cutânea. Mantenha estes produtos longe das crianças e não as deixe aplicar sem a sua vigilância.


Como tratar um doente?


O doente deve ficar num quarto isolado durante 7 dias, com uma casa de banho exclusiva, de preferência, sem receber visitas. Caso tenha de sair para ir ao médico, por exemplo, deve usar máscara. Quando tossir, cubra a boca com um lenço de papel e deite-o fora, fechado num saco de plástico.

Quem trata do doente deve evitar o contacto próximo. Se não for possível, por ser uma criança pequena, use máscara e lave bem as mãos após o contacto.

Não partilhe toalhas de banho, pratos, copos e talheres. As toalhas e lençóis devem ser lavados a elevadas temperaturas. Limpe e areje diariamente o quarto e a casa de banho. Coloque os panos ou toalhetes de limpeza no lixo.


É preciso baixa médica?


Os doentes com gripe A – confirmada por diagnóstico clínico ou teste laboratorial – já não precisam de ir ao centro de saúde para pedir baixa médica.

Segundo os ministérios do Trabalho e da Saúde, os médicos do sector privado, das urgências e da medicina do trabalho podem assinar certificados de incapacidade temporária. A segurança social paga 65% do salário bruto a partir do quarto dia de baixa, inclusive.

Ainda está em discussão a possibilidade de as crianças que estiveram doentes poderem regressar à escola sem um atestado médico. A proposta é de que o documento seja substituído por uma declaração de compromisso dos pais dos alunos.


Quais as máscaras de protecção mais adequadas?


Se lhe recomendaram uma máscara para a gripe A, a mais indicada é a cirúrgica impermeável, à venda nas farmácias, segundo a Direcção-Geral da Saúde.

Quando usar, certifique-se de que a boca e o nariz ficam bem tapados. Ajuste a protecção ao osso deste, às faces e sob o queixo. Substitua-a se houver resistência respiratória, humidade na zona exterior ou apresentem sinais de deterioração. Deite-as no lixo, num saco de plástico fechado.

Nos supermercados e lojas de bricolagem, encontra outras máscaras para salvaguardar as vias respiratórias. As protecções de índice médio, identificado pela sigla FFP2 (€ 7, por 12 unidades), podem ser usadas em caso de gripe, mas são mais caras do que as cirúrgicas (€ 7, por 50 unidades). Estão ainda indicadas para quem se expõe a substâncias tóxicas ou irritantes, como solventes, resinas ou tintas e poeira de cimento, betão ou gesso.

Na compra, preste atenção à rotulagem. Além do factor de protecção, deve incluir o nome, morada do fabricante, data de validade, indicações e modo de utilização. É imperativo apresentar toda a informação em português.


O que deve fazer quem regressa de uma zona afectada?


A Direcção-Geral da Saúde recomenda a monitorização do estado de saúde durante 7 a 10 dias após o regresso, mas apenas se esteve em contacto com um doente. Em caso de sintomas gripais, nos 7 a 10 dias após o regresso, deve ficar em casa e evitar contacto como outras pessoas. Logo que possível, ligue para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24): um técnico de saúde irá fazer-lhe algumas perguntas para perceber se pode tratar-se de gripe H1N1 e, nesse caso, orientá-lo para os serviços competentes.


Como explicar a situação às crianças?


As notícias alarmantes podem gerar muitas dúvidas e ansiedade nas crianças. Deixe-as expressar-se sobre o assunto e responda às perguntas de forma clara e simples. Refira que estão seguras em casa e na escola: os adultos sabem o que fazer e tratarão delas se adoecerem. Explique alguns cuidados: lavar muitas vezes as mãos com água e sabão e não levar as mãos aos olhos, boca e nariz. Mostre-lhes a importância de dormir, comer bem e fazer exercício físico para ser saudável. Procure manter as rotinas do seu filho, evite ver constantemente as notícias na televisão e na Net sobre o assunto e expô-lo a eventuais comentários alarmistas entre adultos.


Quais as medidas nas escolas?


O ambiente escolar preocupa sobretudo pelo risco de contágio e propagação rápida do vírus. Foram criadas salas de isolamento nas escolas, para onde são encaminhados alunos e profissionais com mais de 38ºC de febre e sintomas gripais até que alguém os venha buscar. Conhecer as manifestações da doença, formas de transmissão e medidas para evitar o contágio são as principais armas de combate.

As medidas gerais de higiene, pessoais e do ambiente escolar são muito importantes para evitar a propagação da doença. Os professores devem ensinar os alunos a lavar frequemente as mãos, a cobrir a boca com lenço de papel quando tossem ou espirram, a evitar beijos, abraços e apertos de mão e a mexer nos olhos, nariz ou boca, se as mãos não estiverem lavadas.

A escola deve facilitar o acesso a lenços de papel e fornecer sabão líquido e toalhetes de papel nas casas de banho para secar as mãos. Nos locais onde não seja possível lavar as mãos, deve disponibilizar soluções de base alcoólica. As superfícies em contacto frequente com mãos (por exemplo, puxadores, mesas, teclados e ratos de computadores) devem ser limpos regularmente com detergente habitual, já que o vírus pode permanecer activo várias horas em objectos contaminados. Os locais fechados como salas de aula, corredores e casas de banho devem ser arejados quando possível.

Os cuidados de higiene devem ser redobrados nas creches, jardins-de-infância e no início do ensino básico, já que é mais difícil controlar as boas práticas de higiene das crianças. Os brinquedos e objectos que as crianças levam à boca devem ser limpos com maior regularidade com detergente, sendo passados por água, para evitar a ingestão de substâncias tóxicas.

Foram criadas linhas telefónicas para articular as Administrações Regionais de Saúde e as Direcções Regionais de Educação e colocar os directores em contacto com médicos de saúde pública, para esclarecer eventuais dúvidas.

A todos, pede-se uma atitude vigilante e responsável. Perante uma criança com febre ou sintomas gripais, os pais devem ligar para a linha Saúde 24 (808 24 24 24). Não deve ir à escola e evitar locais públicos até que o médico esclareça sobre o seu estado de saúde. Para sair de casa, deverá usar uma máscara descartável.

O encerramento da escola apenas se colocará perante um risco real de propagação da doença, após diagnóstico confirmado em funcionários e alunos. Esta decisão cabe aos serviços de saúde locais.


Que cuidados devem ter as grávidas?


Embora não tenham maiores probabilidades de contrair gripe A, as grávidas podem sofrer complicações mais graves, como acontece com a gripe sazonal. São, por isso, prioritárias na toma da vacina.

Se estiver grávida, aposte na prevenção e siga os conselhos para evitar a propagação do vírus:

•cubra o nariz e a boca com um lenço de papel sempre que tossir, espirrar ou alguém o fizer perto de si. Depois, deite o lenço no lixo;
•lave frequentemente as mãos com água quente e sabão, durante 40 a 60 segundos, especialmente após espirrar ou tossir. Se utilizar um gel para as mãos à base de álcool, não adicione água e espalhe-o até evaporar ou secar;
•em ambientes muito movimentados, evite tocar nos olhos, nariz e boca, antes de lavar as mãos, pois o vírus também se propaga deste modo;
•reduza as suas saídas e evite o contacto com pessoas doentes;
•se for aconselhado, use correctamente uma máscara facial quando contactar com um doente.
Se esteve próximo de alguém infectado ou em tratamento por exposição ao vírus da gripe A, contacte a Linha Saúde 24 pelo 808 24 24 24 e esclareça se precisa de tratamento para reduzir as hipóteses de adoecer. Preste atenção especial ao seu corpo e ao que está a sentir (ver Quais os sintomas?). Se sentir sintomas ligeiros de gripe, permaneça em casa e limite o contacto com outras pessoas.

No tratamento da gripe, é muito importante manter a temperatura nos valores normais. Durante a gravidez, só deve tomar medicamentos com prescrição e aconselhamento do médico. O Paracetamol é o mais indicado (1gr em cada 8 horas). Beba água ou outros líquidos em abundância. Os antivirais, como o Tamiflu ou Relenza, também só podem ser tomados com prescrição médica. Se tiver dúvidas, contacte a Linha Saúde 24 pelo 808 24 24 24.


Como proteger os bebés?


Lave frequentemente as mãos com água e sabão, durante 40 a 60 segundos, ou com uma solução alcoólica. Mantenha o bebé afastado de pessoas doentes ou áreas afectadas. Limite a troca de brinquedos com outras crianças, sobretudo se os levam à boca. Neste caso, lave-os com água e sabão.

Se ainda amamentar e o bebé ficar doente, ofereça-lhe a mama com maior frequência, pois terá maior necessidade de líquidos. O leite materno é mais rico do que a água, sumo ou soluções de reposição hidroelectrolítica. Além disso, ajuda a proteger o sistema imunitário. Se o bebé estiver tão doente que não consegue mamar, dê o seu leite por copo, biberão, seringa ou conta-gotas.


Se estiver infectada com o vírus, posso amamentar?


Sim. Como as mães produzem anticorpos para combater as infecções, o seu leite é adequado para neutralizá-las no bebé. O aleitamento também ajuda a desenvolver a capacidade do bebé para se defender de infecções respiratórias. Durante o período de contágio, extraia o seu leite e peça a uma pessoa ou familiar não doente para dá-lo ao bebé.
Se não tiver alguém para cuidar ou alimentar o seu bebé, siga os conselhos:

•evite tossir ou espirrar a menos de 1 metro do bebé ou para a sua face;
•proteja o nariz e a boca com um lenço quando tosse ou espirra e lave sempre as mãos depois;
•utilize a máscara quando cuida do bebé e substitua-a quando estiver húmida;
•para retirar a máscara, toque apenas nos atilhos ou elásticos e não na frente (caso contrário, deve desinfectar cuidadosamente as mãos antes de tocar no bebé).
Mesmo a tomar medicamentos para prevenir ou tratar a gripe, não pare de amamentar, pois aqueles não têm contra-indicações.


Última actualização em Dezembro de 2009










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