quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Que Presente

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Já estávamos todos de férias, que alegria.
Como sempre mamãe pediu que arrumássemos nossos quartos, enfim recolher todos os brinquedos.
Todo ano fazíamos à mesma coisa, dávamos muitos brinquedos não velhos, mas de pouco uso, para as creches da cidade.
Sabíamos que outros viriam fazíamos com muita alegria.
Do mesmo modo muitas de nossas roupas também eram doadas, praticamente durante o ano todo.


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Como estávamos crescendo rápido dizia nossa avó.
A casa toda estava se preparando para o final de ano.
Nova pintura, jardim todo arrumado e como sempre os pinheiros cheios de lampadinhas que a noite iria ficar piscando.
Depois de tão intensa arrumação estávamos todos sentados na grande sala do piano. Era a maior da casa e comportava todos nós.
Mamãe sempre nos trazia biscoitinhos e suco e assim falávamos todos ao mesmo tempo sobre tudo.
O assunto principal eram os passeios de férias.
Para onde iriam nos levar este ano?
Meu pai não queria ir para a praia, pois estava muito quente.
-Vamos para as montanhas sugeriu nossa mãe.


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Há ótimos hotéis fazenda e as crianças vão poder aproveitar bastante.
Claro que adoramos a idéia para nós já estava decidido.
As festas vieram a casa ficou toda iluminada, tios tias primos muita gente nos visitando.
Abrimos os presentes após o jantar e cada pacote era uma surpresa.
Quanta coisa linda muita novidade este ano.
Assim já por volta de uma hora da manhã nos mandaram para cama dormir.
Realmente estávamos bem cansados.
Cada um foi para seu quarto depois de agradecer não só aos pais e avós por tudo, mas também ao nosso Bom Deus.
Nós éramos três irmãos eu com deis anos, Mauricio com oito anos e Renatinho com seis anos.


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Nossos quartos mantinham ligação por dentro e sempre que queríamos podíamos falar um com o outro.
O ah... De surpresa saiu profundo de nós três!
Chamei meus irmãos e estendemos as mãos...
A surpresa qual foi?
Bem, em nossos travesseiros estavam três grãos de ração!
É nossa cachorrinha Tekinha havia deixado para nós o seu presente!
Ficamos tão contentes que saímos do quarto e fomos contar para nossos pais e demais.
Ela estava dormindo em sua caminha na lavanderia toda encolhidinha parecendo um floco grande de algodão.
Abraçamos e beijamos a Teka nossa querida amiguinha.
Deve ter sido trabalhoso levar lá para cima os grãos de sua ração para nós três.
Este foi um exemplo de amor que nunca mais esqueci.
Todo final de ano esta lembrança desperta em mim o sentimento de amor incondicional.
O mesmo hábito institui para meus filhos, dar para receber.
E ainda olho no meu travesseiro para ver se há alguma bolinha de ração.


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